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Projeto Hidrossanitário e o diferencial BIM

Um projeto hidrossanitário consiste, basicamente, na elaboração do sistema hidráulico (água fria e quente), do sistema sanitário e de águas pluviais. Esse último, inclusive, pode contar com o aproveitamento da água de chuva para fins não potáveis.

O projeto contempla a definição de layout de salas técnicas, traçados das tubulações, definição de layout de shafts verticais, dimensionamentos hidráulicos, detalhamentos das instalações, esquemas verticais, memórias de cálculo e listas de materiais. Todas essas etapas são necessárias para garantir a qualidade no momento da execução do sistema, com isso , o bom funcionamento dos sistemas e reduzir possíveis problemas futuros, além de garantir o melhor custo-benefício para a obra.

Os primeiros passos para iniciar um projeto hidrossanitário é a definição das premissas dos projetos e ter em mãos os projetos arquitetônico e estrutural. O sistema hidrossanitário pode ter grandes interferências com componentes estruturais e arquitetônicos e, portanto, devem ser compatibilizados já nos estudos iniciais.

Além disso, é importante lembrar que o projeto hidrossanitário tem implicações nos demais projetos de instalações, projeto de combate ao incêndio e pânico, projetos de infraestrutura de esgotamento sanitário, projeto de infraestrutura de abastecimento de água potável etc.

E o diferencial BIM, vocês devem estar se perguntando né!? Então vamos lá.

Os projetos que são desenvolvidos utilizando da metodologia BIM (Building Information Modeling – Modelagem de Informações da Construção) ganham um diferencial quanto à possibilidade de integração de diferentes projetos em uma única plataforma e a visualização dos detalhes antes de iniciar sua execução.

A modelagem do projeto HIDROSSANITÁRIO é realizada com a inserção (caso já tenham sido feitos) do projeto arquitetônico e dos modelos do projeto estrutural, elétrico e prevenção de incêndio, podendo desta forma, ao modelar a tubulação e posicionar as peças sanitárias, realizar ajustes para que sejam evitadas interferências na estrutura e/ou arquitetura. Quando estas interferências são necessárias, elas são feitas visando o menor impacto possível, tanto do ponto de vista estético/arquitetônico, quanto estrutural.

Essa metodologia agrega ao modelo informações e especificações técnicas de cada item utilizado no projeto do empreendimento, com isso, é possível ter mais precisão no cumprimento de cada etapa, além de poder contar com a simulação dos mais variados cenários, o que permite o ajuste do planejamento conforme necessário. Essa previsibilidade das possíveis interferências e suas soluções em ambiente virtual diminui os custos e o tempo que seriam gastos no decorrer da obra.

Um outro diferencial é que com essa tecnologia possibilita ao gestor antecipar-se sobre possíveis impactos no orçamento da obra ou no cronograma de entrega.

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